segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

MATA-ME

COM FORÇA!

Anda! Porque não o fazes? Subitamente sinto uma enorme vontade de praguejar mas não o faço porque não está correcto. (E o que é que está, agora?) As palavras mais banais lembram-me de ti e eu só quero que parem de falar. O meu telemóvel enche com as putas das mensagens que só me irritam mais pois estão sempre a questionar o meu estado de espírito. (Sinto tanto a tua falta, tanto) Eu quero lá saber? Quero lá saber. (Tenho tantas saudades de quando sorrias pra mim, por mim. De quando tinhas os teus ciuminhos perfeitos que me faziam suspirar bem alto, caladinha no meu canto. De quando me insultavas à gargalhada por te afastar das raparigas. De quando faziamos coisas estúpidas juntos. De quando passavamos as viagens de carro contigo a discutir comigo porque te queria dar a mão e tu "estavas a conduzir". Tenho saudades dos termos que inventámos para coisas banais, sentimentais, sexuais. De não ter de correr no tempo. De quando aparecias na minha casa quase sem pedir. De quando me davas um beijo de bom dia e ficavas até à hora de almoço. Ahhh, caralho, caralho! Tenho tantas saudades de quando dizias que tinhas lido o meu blog e que tinhas gostado muito. Lembro-me do primeiro texto que me disseste gostar. Quase implorava que me beijasses. Recordas-te disso? Que saudades de quando me batias, e mordias. Que saudades de quando dançavas comigo, de quando me deixavas abraçar-te. Que saudades que sinto ao lembrar-me de ti, a sair de minha casa, a bater as portas e a voltar um minuto depois a dizer com o ar mais meloso de sempre "Posso entrar?". Que vontade de recuar quando penso em nós a fazer barulhinhos que ambos odiavámos, a trocar as voltas ao colchão e a andar com o colchão às voltas. Que saudades de quando temperavas a água e dizias "Não vai estar quente pra ti". Que saudades de quando apagaste a música da minha aparelhagem e disseste que também sentiste "aquilo". Que saudades de quando me dizias que era única, que não havia ninguém como eu.) Porque é que fui acreditar em ti, hm? Porque é que eu teimo em fazer estas coisas?

Faltava-te alguma coisa?
Faltava, sim. Faltava o meu desinteresse.
Talvez isso te tivesse feito perceber que fomos feitos pra estar juntos.

1 comentário:

Anónimo disse...

adorei, sigo*