és frágil.
Sempre tive essa ideia presente quando pensava em ti. Sabia que mal eu vacilasse tu ias sentir como que um furacão de sentimentos maus a invadir-te o corpo e a pedir-te que não mais me procurasses. Tu és frágil. Tens quase dois metros de fragilidade. Os teus olhos não mentem quando procuram vestígios de desconfiança onde nunca vão existir factos. Tu és frágil. A tua forma de cuidar de mim, com bondade, mostra que precisas que nunca te perca, que nunca ouse eu, na minha também fragilidade, subvalorizar-te. Não foi amor quando te preparei mil e uma surpresas românticas. Não foi amor quando te contei a minha vida. Não foi amor quando te fiz dizer que gostavas de mim. Não foi amor quando te disse que adoro o teu sorriso. Não foi amor quando disse que estavas lindo, questionando-me, ciumenta, onde irias assim vestido. Foi amor quando te ouvi discutir comigo, calada, mesmo quando não tinhas razão. Foi amor quando percebi que estavas com outra pessoa e mesmo assim continuei do teu lado. Foi amor quando não exigi nada que não quisesses fazer. Foi amor quando chorei silenciosamente e nunca te contei.
Amor não é dar flores, oferecer presentes, levar a jantar fora.
Amor não é isso, qualquer um faz.
Amor, amor é ficar, e aguentar o difícil.
1 comentário:
Amor, é o que tu quiseres, desculpa.
Não iria aguentar mesmo "sabendo" que me estavas a contar a verdade.
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