Sei bem que achas que tudo o que escrevo é demasiado lamechas, mas tenho de te escrever desta vez. Imagina que estás a ler um daqueles romances do Nicholas Sparks que tu gostas e te fazem chorar no final. Ainda assim vou escrever algo breve, conta a intenção. Cá vai:
A vida ensina-nos grandes lições nos piores momentos.
É isso que nos torna mais fortes.
Tu sabes bem disso, pois és a pessoa mais forte que eu conheço. E mostras tanto isso às pessoas que às vezes me ponho a pensar como consegues. Sei que desde pequena que dependo de ti. É isto que são os laços incondicionais. Lembro-me de não conseguir dormir à noite com crises de ansiedade e ir ao teu quarto chamar-te. Eu não queria absolutamente nada. Só ouvir-te responder. E aí voltava para a minha cama e adormecia quase instantaneamente. Sei que tomava aqueles calmantezinhos pra dormir bem, mas tu eras o que mais me acalmava.
Os anos passaram e a vida mudou-nos. Dizem que os professores que nos marcam são os mais rígidos e eu sei que tu és o meu melhor professor. O de sempre. E continuas a ser. Porque mesmo quando não sabes o que ensinar, ensinas. Porque mesmo quando não tens o que dar, dás. E isso não é só a mim. Não é à toa que tens tantas pessoas que te admiram. Deus dá tudo o que merecemos e eu acredito que tudo o que passamos, todos os dias, seja com um propósito. O teu talvez seja mostrar a todos onde se pode ir buscar força quando as próprias forças fogem de nós.
Obrigada por teres sido a minha mãe e o meu pai nestes anos. Não estaremos nunca sozinhas.
Por tudo o que és,
parabéns Mãe.
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