da manhã e eu a pensar em ti.
Não em ti da forma que todos pensam. Um rapaz normal, banal a quem passa na rua, com mais que altura suficiente pra desfilar essas roupas que te acentam maravilhosamente bem. Ou com postura mais que suficiente para ter um emprego importante. Indo mais dentro da tua vida, pondo de parte o meu lado pessoal - sou suspeita - qualquer pessoa saberia ver como és um filho incrível e um estudante, agora, exemplar. É impossível não notar na tua vontade de fazer favores às pessoa que gostas. Isto, está à vista. Sabes... eu vejo para além disso.
Sei saber de ti. Sei saber o que tu queres, precisas. Sei saber o que desejas sem que abras a boca. Ultimamente, és mais meu. Mais que meu, és muito mais nosso. És quase totalmente nosso. E isso faz-me sentir que, afinal, as coisas não são em vão. Dás mais sentido à minha vida e és tu que fazes com que tudo possa ser atenuado. Toda a dor dói menos, agora que podes estar comigo deste jeito. É estranho falar tanto em ti e ter sempre tanto para dizer - mesmo que sinta que nada é novidade. És tu a pessoa que quero aqui. És tu a pessoa que quero a respirar ao meu lado todos os dias. Por alguma razão, desde o início, nunca soube aceitar a ideia de não estares presente, mesmo que não o dissesse a ninguém. Fazes com que eu sinta que tudo o que faço e tudo em que acredito tem um propósito . És o meu amor de segredo. Mas não é segredo nenhum que, connosco, é amor. Sempre escrevi textinhos repletos de emoção e carinho, sempre. Mas nunca, ninguém, por tanto tempo (já lá vão quase dois anos, dá para acreditar?), me fez escrever com tanta dor no peito. Dor de me sentir apertada. Dor de borboletas. Dor de uma borboleta grande, a maior do mundo. Dor de uma borboleta do tamanho da Rainha Alexandra Birdwings (sou óptima a googlar).
O sentimento que trago por ti, aqui no peito, amarrado, é maior que dez mil borboletas destas.
Bom dia de aulas, meu amor
1 comentário:
Adoro!
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