I see you fallin I get down on my knees and pray."
Acabei de descobrir a coisa mais fantástica da minha vida. Vou deixar este texto por muito tempo como última entrada. Porquê? Porque acho que toda a gente deve ter a mesma noção que eu tive. São sete da manhã, são. Sete e dez. Tenho exame às nove portanto daqui a nada está na hora de tomar banho. Estou a escrever como faço sempre, como alguém que tem uma compulsão por alguma coisa.
Quando publicar o texto, vou ligar a televisão nos desenhos animados. Depois vou secar o cabelo com o aquecedor. Depois vou dançar em frente ao espelho e esticar o cabelo, e não vai dar em nada. Vou vestir uma saia e umas botas de salto e vou sair de casa, assim que acordar a Leena. Estou acordada desde as 3, talvez. Estudei em cima do joelho mas acho que vai correr tudo bem.
Tu deves estar ainda a dormir, oh, claro que estás. E eu tenho saudades tuas. Descobri algo que devo muito a ti, e aos filmes deprimentes que as raparigas vêem quando estão mal de amores - um dia vou perceber porque gostamos de nos sentir ainda mais miseráveis. Somos estúpidas. O pensamento feminino é sempre este, sempre. Quando estamos tristes, o que vamos fazer? Ver um filme romântico, as lágrimas são o que mais gostamos de ter como companhia. E eu assim fiz. Acordei, estudei, pensei no escuro... e pus-me a ver um filme. Ora, acontece que não chorei. Pela primeira vez que me sinto assim, eu não chorei. Dá para acreditar?
Descobri a verdadeira essência de amar: ser eu mesma. Amor, contigo eu sou eu mesma. Por isso é que te amo. É verdade, nunca pensei tão seriamente sobre isto. Tu não me colocas um rótulo por ter tido várias pessoas antes de ti. Eu não sou obrigada a fazer as coisas a pensar em ti, mas em mim. Não mudo de canal, gosto de ver desenhos animados e tu aceitas isso. Tu aceitas o que eu quero fazer do meu futuro, embora eu mesma ainda nem saiba o que é. Tu saltas comigo em cima da minha cama. Eu faço sozinha, e com os meus verdadeiros amigos, tudo ou ainda menos do que faço quando estou contigo. Quando vens, não corro a tomar banho. E depois tu chegas e dizes "Cheiras mal". E embora eu saiba que é só a tua maneira parva de não estar calado, rio-me interiormente. Tu captas todas as coisas que eu te digo. É impressionante, deixas-me espantada. Hoje apareceste-me com o meu croissaint favorito e sabes o que pensei? "Foda-se, como é que é possível ele lembrar-se disto? Só lhe disse uma vez e em conversa informal, nem me lembrava de ter dito!" Derretes-me a mente, derretes-me o coração. És tão estúpido, irritas-me tanto, apetece-me tanto bater-te, morder-te, magoar-te. Tal como tu me magoas! Dás-me vontade de me agarrar sempre às tuas pernas e de subir a minha porta para que não te vás embora. É por muito mais que estas coisas que eu sei que entre nós é verdadeiro. Penso em ti tanto do meu tempo. Sabes, às vezes fico tão furiosa contigo... Fazes-me ficar triste e eu sinto que nunca vais ficar comigo, e não vais! Tu não vais ficar comigo. Porque eu sei, a tua noção de amor não é a mesma que a minha. Mas eu amo-te, eu sei que amo. E tu sentes isso também. Toda a gente sente.
O problema das pessoas, quando amam, é tentar que as histórias delas se pareçam a filmes. É errado. Queridos leitores, os filmes são escritos por guionistas. Vocês mesmos é que escrevem a vossa história. Podes escrever tu também a nossa e deixar de lado a minha certeza de que não farás nada para ficarmos juntos.
Não desistas de nós dois, antes de me amares muito.
Tenham um bom dia!
2 comentários:
qe bonito textoooooo
Continua joanita :)
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