domingo, 1 de junho de 2014

Hoje

escrevo-te enquanto como uma francesinha.


Já não comia uma refeição há algum tempo por isso acho que vou deixar metade pra depois, ou amanhã. Esta não é a melhor de todas. Tu ias odiar, mas eu até acho que era boa. Só não era a melhor, para ti que exiges tanto delas. Estou a ouvir músicas da Avril Lavigne enquanto as canto tão alto que sinto que as pessoas do outro lado da rua conseguem ouvir.

O meu quarto está todo desarrumado. Está tão bagunçado como o meu coração. E não vejo modo de o arrumar. Aos dois. Não sei de ti. Não tenho notícias tuas. Não percebo absolutamente nada. E não vou perceber. Porque não me dizes mais nada há tanto tempo. Estive fora três dias e isso foi suficiente pra voltares a ser como eras. Eu não voltarei a ser. Mas disso não queres tu saber. Enfim. Adiante. Tenho muito para te contar, mas como percebo que tudo te importa menos eu agora, ficará no segredo dos deuses, e das pessoas que me questionam. Ou não... será melhor ficar apenas comigo, pois o que mais me dói são os "diz-que-disse"s. Sei bem o que se disse. 

Vou continuar aqui, com metade do peito jogado ao lixo. Já não faço parte de ti, por muito que tu estejas intrínseco em mim, na minha cabeça, na minha pele, nas minhas veias. Falo de ti comigo mesma como se fosses a pessoa mais importante da minha vida. Mas não podes ser... Tenho de ser eu.

Vou correr umas horas.
Talvez isso me ajude a deixar de pensar em ti.

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