Todos temos um bocadinho.
Eu tenho. Tu também tens. Quanto mais dizemos que não temos ciúmes, mais o nosso interior nos convence que é mentira. Somos ciumentos quando nos preocupamos, quando gostamos. O ciúme foi algo que nunca me atraiu muito. Sempre o considerei uma espécie de brincadeira, nunca o levei a sério. E agora tenho-o comigo desde que acordo até que adormeço. Às vezes está escondido, quando não o procuras nem o obrigas a sair, ele mantém-se quietinho. Quando me provocas mesmo sem saber, o que os olhos meus não vêem, os ciúmes inventam.
Mas eu orgulho-me de os sentir. Sei que te quero muito pertinho, sempre. Eles dão-me essa certeza. E não, ohn, os ciúmes não matam: transformam-se em mensagens secas e rudes, subnicks do messenger e estados no Facebook.
1 comentário:
adorei o teu texto, Joana. E concordo muito com isso visto que eu sou (um bocadiiiiiiiiiiiiiinho) ciimenta :b
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