Antes de escrever esbocei um sorriso.
A minha mãe sempre me disse para nunca tentar tirar as nódoas por mim própria, caso contrário ia estragar a peça. E eu tentei, sozinha, tirar de dentro do peito a nódoa que lá ficava de cada vez que sorrias. E sentia que cada vez que me punha a pensar nisso, estragava-me um bocadinho. Na verdade, nunca foi da minha vontade fazê-lo e neste momento sei que não é o que quero, mesmo. Apenas umas horas bastaram para que não consiga mais tirar-te do meu pensamento. A falta de luz era compensada pelo brilhar dos meus olhos quando cruzavam os teus. Eu gosto de ti! Gosto muito, muito. Por vezes a semana passa devagar mas eu tento sempre arranjar uma forma de a apressar, pra poder estar do teu lado o quanto antes. Enches-me o peito de cada vez que me falas, mesmo quando só perguntas se preciso de ajuda. Sabes, eu preciso! Julgo que sempre precisei. E tu apareceste para que eu te falasse “assim tão bem”, para que me pudesses retribuir. Quando me apertas com força, consegues antetizar os efeitos. Em vez de me tirares o ar, devolves-me a respiração. Ter o teu sorriso debaixo do meu abraço é a melhor coisa do mundo. Se trocássemos de lugar agora, dir-me-ias de perna cruzada e anel no dedo:
“Estou mesmo apaixonada. Se o para sempre existe, eu gostava que ficasses comigo até lá.”
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Lindo*
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