Preciso de saber que foste real.
Reparei que tudo sempre fora um jogo que nunca antes aprendera a jogar. Ditaste-me as regras e acabei por entender algumas do avesso. Quando me ensinaste o amor, disseste para agarrar com força. Ensinaste-me a não amar metades, explicaste-me bem como se ama o inteiro. Poder!, deste-me o imenso poder do vento. Sempre que ele sopra, sei que estamos juntas. Ele musica tudo quanto toca, tal como o amor que me ensinaste. Ensinaste-me, depois, a meter do direito as regras que julgava estarem do avesso. E é sempre deste modo que contorno a nossa natureza: tentando beber do vento que nos tem, soprando com a luz do nosso Sol, brilhando como a água (que me dá calor semelhante ao do teu abraço). Tenho saudades tuas e ainda te sinto em mim, embora saiba que nunca mais vais poder estar presente nos meus dias.
Tenho apenas a força que as tuas regras, do teu jogo, me ditaram.
Oxalá me tenhas ensinado bem, tia.
2 comentários:
Muito bem escrito.
Parabéns.
Força Joana!
Beijinho*
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