domingo, 20 de março de 2011

Pequena mensagem para ti.

Dei o máximo de mim, sempre. E tu sabes disso. 
Qualquer coisa que eu fizesse, fazia-a por ti; por saber que talvez fosse uma forma de te ver sorrir. E tu sorriste. Mas no final, parece que a dor da tua ausência tem sido a minha única amiga. O meu coração é frágil e penso que foi feito de uma maneira não-certa, se é que se pode dizer isto assim. Tenho-me perguntado se algum dia vou conseguir curar-me novamente, pois sinto que tu és o nome do único medicamento que eu quero tomar.


Mas, assim como as estações do ano, a vida nunca fica na mesma. Por vezes até um dia pode mudá-la. E eu sei que já falámos sobre isso, e que eu preciso dessa mudança. Embora não consiga de todo deixar-te para trás, vou quebrar as correntes que me ligam a essa relação que não deve acabar com um "não" muito menos com um "talvez". Vou deixar a janela do tecto do meu quarto aberta - e olha que eu tenho medo que entrem abelhas por lá - para que um raiozinho de felicidade possa vir ter comigo. E o passado, claro que já deixei para trás. Mas, não deixamos sempre? A minha vida tem de começar novamente, um novo mundo está lá fora, por cima da minha janelinha. Eu sei que posso tentar fazer isso. Sabes, o "ontem" veio e depois foi embora. E eu estou a aprender a deixá-lo onde deve estar. 

Agora vejo que estava errada por duvidar sempre se poderia ser eu a ganhar.

1 comentário:

Anónimo disse...

Confesso que venho várias vezes ao teu blog e gosto bastante da forma como escreves :)
Também já reparei que, em quase todos os teus posts teus posts, alguém decide carregar no botão não gosto -.- Tenho pena dessa gente que nem anonimamente sabe ser sincera ! (porque não acredito que não gostem)
Não pares de escrever, tens mesmo muito jeito (x