terça-feira, 15 de março de 2011

Nova(mente?)

Não me sais da cabeça, 
e provavelmente nem quero que saias. Mas quem és tu?
(Já) não me ouves quando eu preciso, porque pensas que só falo contigo quando levo nas minhas palavras as segundas intenções que talvez tivesse (ou tenha) mas nao podia (ou posso) usar. E, quando preciso de ti mais do que de qualquer pessoa no mundo, a tua resposta (agora) soa-me a qualquer coisa que se fosse mais banal me faria gritar "MERDAAA" bem alto.

Já não me chega a tua presença escassas horas por semana, gostava mais quando podia sonhar no meu mundinho fantasioso de "menina de 18 anos". Já nao basta saber que és impossível para não ter a força. E eu vou perdê-la, já que é isso que tem de se fazer, eu vou, mesmo, perdê-la.

Ou talvez nem devesse. Se a perder, vai ser por estar a pensar em ti.
É isso que se pretende?

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