sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Histórias.



Eram 5 da manhã e eu sem conseguir adormecer.



Por vezes, sentia o telemóvel vibrar e lá repondia às mensagens que eu sabia que não eram da pessoa certa. Pensei. E então, disse só para mim, com um olho nele: "Vá, pára. Agora só vibras se for uma mensagem dele".


E ele não vibrou, porque ela não chegou. Nunca.
Acho que gosto dele, mas um gostar com o peito. Aliás, eu tenho a certeza disso. E fico horas à espera de qualquer acção que nem mesmo eu sei explicar bem qual será.
Talvez ela nunca venha, como a mensagem. O meu telefone, esta noite, não vibrou por nenhum motivo que o envolvesse. O meu coração, esse, vibrou assim que o viu.

Vou para o exame de recurso, já se faz tarde.

Sem comentários: