terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Mentira.

Cheguei e lembrei-me de ti.
(Minto.)
Estive, pelo caminho, a pensar no que te queria dizer. Estou sempre.

Quando leres o que escrevi, vou estar ainda mais longe. E aí, no final, antes de te embeberes nos teus livros de matérias que eu desconheço inteiramente (mas que quero aprender se me explicares), vais sorrir - espero - e mandar-me uma mensagem daquelas secas e rudes que tu sabes que me fascinam.

Não, minto. Tu não és seco. Nem rude.
O brilho da tua forma de sorrir prende a visão mesmo quando estou do outro lado. E é assim que me distraio, porque tu levas os meus olhos para o fundo dos teus. Normalmente, teria medo de cair no fundo, mas sei que no teu não seria uma queda, mas um "sentir-me guardada".

E eu não quero ver-te ir, porque fico mais cheia quando tu me prendes a cintura mesmo que seja só para eu me desviar do teu caminho. Porque eu não quero que me desvies, mas faço-o. Pelo menos assim, sei que me sentes mais perto.

Mentiria se dissesse que não.

2 comentários:

Natasha Barcellos de Oliveira disse...

muito bom o seu blog...

ja estou te seguindo...
bjos

Anónimo disse...

Adoro este.