Mais uma vez,
uma vez mais...
Sinto sempre aquele formigueiro nos pés que me preenche o corpo e se eleva até bem dentro do meu pensamento. As chamadas "borboletas" na barriga começam a invadir toda a minha essência. Apoderam-se dela tal qual guerreiros do tempo de Afonso Henriques, em que se lutava pela conquista territorial. E quando quero que não espetes no meu peito o teu Padrão dos Descobrimentos, sou eu quem encobre tudo! Não pode ser, ó vil criatura da natureza. Sei que quando os meus pés cruzam os teus, só pode resultar uma queda. Os teus pés no meu caminho funcionam como quando não aperto os atacadores dos ténis - ou das sapatilhas, como tu teimas em chamar-lhes. O teu nome é o mais vulgar de todos, mas musica tanto os meus ouvidos que quando o digo - de forma diferente de toda a gente - sinto que é a primeira vez que o chamo. Dizes cada coisa tão parva que para mim não tem qualquer sentido de credibilidade na altura. E isso, resulta num sorriso.
Não te preocupes comigo agora:
o segredo é não correr atrás das borboletas.
2 comentários:
Talvez seja mesmo esse o segredo... Boa perspectiva :)
Gostei
Beijinhos :)
Escreves muitíssimo bem =) Gosto! :D
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